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A Costa Rica é vista como um país-modelo quando o assunto é preservação da natureza. Em meio a muitas medidas tradicionais, destaca-se o uso de mecanismos de mercado para garantir que os membros da sociedade tenham incentivos para cuidar do meio em que vem. Ao invés de regulamentações pesadas para coibir a destruição, incentivo a práticas sustentáveis. (Fonte http://liberzone.com.br). O famoso PES- programa de pagamento por serviços ambientais, que remunera produtores rurais familiares e comunidades tradicionais, com o objetivo de incentivar a conservação da natureza, uma espécie do Crédito de arbono (criado pelo Brasil no protocolo de Kioto das Nações Unidas) incentivando diretamente o fornecedor local, enquanto o nosso C.C. é a compensação dos países poluidores que "trocam ' os seus estragos por apoio aos que preservam a natureza.
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A partir de entrevistas realizadas com camponeses e ecologistas locais, a jornalista Marilza de Melo Foucher, aponta dois fatores que ainda não tornam esse país o " Das maravilhas" - Industria Hoteleira e o agronegócio.
As cadeias hoteleiras não estão não investem no recursso natual ha longo prazo, conta a jornalista: "Para eles a linguagem do eco-turismo é um modo de atrair clientes, entretanto, a preocupação é a rentabilidade, não salvaguarda do meio ambiente. Costa Rica se tornou o paraíso do” ouro verde”.
O sistema agrícola vem afetando os trabalhadores do campo, especificamente os produtores de ananás, neste exato momento: "A produção intensiva de ananás, fruta nativa, e das bananas, que não são originárias desta área caribenha, vêm causando grandes impactos ambientais e prejudicado a saúde dos trabalhadores rurais e das comunidades que vivem cerca das grandes plantações. Além das péssimas condições de trabalho e de baixos salários." A plantação de banana, que não é originaria desta área caribenha, desmatou as florestas e importou pragas. Foucher aponta que os mesmos entrevistados reconhecem os avanços realizados em relação a outros países da América latina. (http://www.correiodobrasil.com.br/costa-rica-entre-mitos-e-realidade).
O ambientalista Mario Boza, ex vice-ministro de Ambiente e Energia (1990-1993), fundador dos parques nacionais da Costa Rica, defende ser preciso estimular a criação de mais áreas privadas, que podem chegar a 15% do território do país e preservar os já existentes parques naturais : “Já fomos líderes em conservação, mas agora não tanto”, lamentou ao enfatizar que os parques nacionais passam por uma crise por estarem “totalmente descuidados”. (Fonte: www.oeco.org.br).
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“O Exército Regular da Costa Rica (…) entrega a chave deste quartel às escolas, para que seja convertido num centro cultural.” (o Presidente, José Figueres Ferrer, 1 de Dezembro de 1948.)
Apesar das críticas este país é um exemplo e vem dando um belo passo rumo ao futuro sustentável. A Costa Rica que aboliu as suas forças armadas e substituiu as bases militares por escolas, em 2013 se tornou o primeiro país do mundo a fechar seus zoológicos e libertar os animais em cativeiro: No lugar serão criados parques urbanos ou jardins botânicos para uso da população, sem animais em cativeiro: “Estamos nos livrando das jaulas e reforçando a ideia de que é necessário interagir com a biodiversidade nos parques botânicos de uma forma natural”, diz o ministro do Ambiente René Castro. Bravo!
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E para finalizar, a Costa Rica oferece programa de voluntariado para a preservação das tartarugas como publicamos aqui na matéria sobre as dicas que Luíza Fernandes nos deu. Dá só uma olhada aqui no link-http://www.redelatitudes.com/2011/01/ferias-na-costa-rica-de-forma-diferente.html